Corpo de Bombeiros atendeu 1.218 ocorrências com gases em 2023
21 de agosto de 2023 - 14:20 #AIS 6 #Balanço das atividades #CBMCE #Dicas de Prevenção #Vazamento de gás
O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) atendeu 1.218 ocorrências com gases nos sete primeiros meses de 2023. O resultado é superior ao mesmo período dos anos de 2022 e 2021, quando foram registradas 1.202 e 997 ocorrências, respectivamente. Os gases mais comuns nesse tipo de ocorrência são o gás natural, carbônico, nobre, combustível, metano e butano.
No final da noite desse domingo (20), o Corpo de Bombeiros foi acionado para atender uma ocorrência de vazamento de gás de cozinha, no bairro Presidente Kennedy – Área Integrada de Segurança 6 (AIS 6) de Fortaleza. O vazamento teria ocorrido por meio da peça de vedação, que estava danificada. Após a troca, o vazamento parou.
Um pouco mais sobre o gás de cozinha
O gás de cozinha, ou Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), é composto basicamente pelos gases propano e butano, além da adição de um composto de enxofre para dar o cheiro que serve como aviso em caso de vazamento. A substância se encontra nos estados líquidos (75%) e gasoso (15%) dentro do botijão de gás de 13 kg e, após ser submetido a elevadas pressões, os gases são transformados para a forma líquida. Por essa razão, nunca se deve deitar o botijão de gás, fazendo com que o gás em fase líquida seja expelido, o que pode acarretar acidentes muito sérios.
Ainda assim, nos casos em que o gás de cozinha vaza para o ambiente, ocorre a vaporização, nome dado à transformação física do estado líquido para o estado gasoso. Nesses casos, o gás inicia uma troca de calor com o ambiente, fazendo com que a superfície do botijão esfrie e passe a condensar o vapor d’água presente no ar, dando a impressão de que o botijão está transpirando. Eventos como esses são perigosos e podem ensejar uma explosão ambiental, caso haja uma fonte de calor (ignição) próximo ao vazamento.
Dicas que salvam vidas e protegem patrimônios
A recomendação do Corpo de Bombeiros é que, sempre ao adquirir um botijão de gás, o proprietário verifique se há algum amassado ou pontos de ferrugem, eliminando as chances de vazamentos estruturais. Além disso, a cada cinco anos, o registro e a mangueira de gás precisam ser trocadas, em decorrência do ressecamento, o que também eleva as chances de vazamentos.
*com informações da Assessoria de Comunicação do CBMCE