Corpo de Bombeiros retira anel preso em dedo de vítima no bairro José Walter

29 de dezembro de 2022 - 13:44 # # # # #

Uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) retirou, nessa quarta-feira (28), uma aliança presa no dedo de um homem. O morador do bairro Conjunto Industrial, em Maracanaú, na Área Integrada de Segurança 12 (AIS 12) do Estado, se deslocou até a sede da 4ª Companhia do 1º Batalhão (4ª Cia/ 1º BBM), no bairro José Walter (AIS 9), onde o anel foi retirado em segurança.

O apetrecho ficou preso após a queda de um tijolo sobre a mão da vítima, de 36 anos, e, como o anel era feito de tungstênio, um material incomum para a peça, não foi possível utilizar a minirretífica para realizar a retirada. Após uma análise logística e de conhecimento técnico, a aliança foi quebrada com o auxílio de um martelo e o dedo da vítima foi liberado.

O procedimento

Ter um anel preso ao dedo causa às vítimas uma sensação de desespero e dor. Por isso, ao se depararem com uma ocorrência desse tipo, a equipe de socorro realiza inicialmente uma inspeção visual e, mediante a ausência de risco, verifica a possibilidade do uso de técnicas alternativas, como o uso de lubrificantes, uso de barbante, imersão em gelo, dentre outras técnicas.

Não sendo possível a retirada, a equipe tende a utilizar uma minirretífica para fazer o corte da joia. O procedimento, explica o tenente-coronel Francisco Gledson Barbosa Rodrigues, não oferece risco à vítima. “Usamos uma lâmina fina embaixo da aliança que protege o dedo”, explica. “Enquanto um corta o anel, outro militar molha a mão da vítima para resfriar o metal, de modo a evitar que a joia esquente”.

Nesta ocorrência, em específico, nem o uso de alicate e nem da minirretífica chegaram a arranhar a aliança: quando o conhecimento técnico da equipe foi essencial para identificar o material com o qual o anel era feito. O martelo utilizado não causou danos à vítima, que agradeceu à corporação pelo resgate.

Cuidado com as crianças

Uma das recomendações do Corpo de Bombeiros é que as crianças não utilizem joias e acessórios. Por se encontrarem em fase de crescimento, a joia pode ficar aprisionada, causar lesões e até amputação. “Situações como essas são atendidas de forma corriqueira nos próprios quartéis do Corpo de Bombeiros”, informa o Comandante dos Bombeiros da Capital (CBC).

“Entretanto, recomendamos que, em primeiro lugar, quando possível, a vítima se desloque até a unidade de saúde mais próxima de sua residência. Somente após a avaliação clínica, os bombeiros militares deverão atuar”, informou o Comandante dos Bombeiros da Capital (CBC), complementa o tenente-coronel Francisco Gledson Barbosa Rodrigues.