Sobe para 154 o número de presos da terceira fase da Operação Aditum

1 de setembro de 2020 - 15:18 # # # # # # # # # #

Quatro dias após a deflagração da terceira fase da Operação Aditum da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), na última quinta-feira (27), mais onze alvos listados nas investigações conduzidas pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) tiveram os mandados de prisão cumpridos na Capital, no Interior e em unidades do sistema penitenciário do Ceará. O objetivo da operação é desarticular a estrutura de organizações criminosas com atuação no Estado. Com a atualização de prisões feita nessa terça-feira (01), as três fases da Aditum resultaram num total de 296 mandados de prisão cumpridos contra integrantes de três organizações criminosas que atuam no Estado.

As 11 prisões remanescentes da Aditum III foram decorrentes de diligências das delegacias pertencentes ao Departamento de Polícia Judiciária da Capital (DPJC), Metropolitana (DPJM) e do Interior Norte (DPJI Norte), entre os dias 27 e 01 de setembro. Dentre os presos estão três alvos que já estavam recolhidos no sistema prisional do Estado. As decisões judiciais que resultaram nas capturas correspondem a alvos suspeitos de integrar uma organização criminosa, cujos membros possuem antecedentes criminais e/ou envolvimento em crimes de homicídios, tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.

As duas fases anteriores da operação, ocorridas em 21 de março de 2019 e no dia 12 de março de 2020, culminaram no cumprimento de mandados judiciais contra 46 e 96 alvos, respectivamente. Com os 154 presos da terceira fase, a Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) contabiliza o cumprimento de 295 ordens judiciais de pessoas investigadas e que foram capturadas em diversos municípios do Estado. Em todas as fases, os policiais civis lotados nos departamentos da polícia judiciária do Ceará foram empregados.

Cada fase da Aditum teve como enfoque a atuação de alvos pertencentes a organizações criminosas, com a intenção de atingir o núcleo dos coletivos criminais que atuam no Estado, como explica o titular da Draco, delegado Harley Filho. “Em todas as fases demos ênfase aos investigados que tinham papel de comando dentro das organizações criminosas, bem como a base da cadeia hierárquica. Nosso foco é evitar que haja ascensão de membros dentro da cadeia hierárquica e atacar o núcleo dessas organizações”, revela.

Aditum

O nome da operação faz referência ao cadastramento de novos integrantes que foram arregimentados pelas organizações criminosas. As investigações da Draco iniciaram em janeiro de 2019, após a prisão de um homem apontado como responsável por fazer o cadastro de novos integrantes para um grupo. No decorrer do levantamento de informações, os policiais civis passaram a identificar os integrantes da organização criminosa e o papel que cada um dos recém-ingressos exercia. Além de mirar a base hierárquica, a Draco detectou também quem operava no papel de chefia de crimes. Os alvos com posição de comando também foram presos em todas as fases da ofensiva.

Denúncias

Para combater a atuação de grupos criminosos no Estado, a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) conta com a participação da população para repassar informações que auxiliem os trabalhos investigativos. Por isso, a unidade especializada da Polícia Civil do Ceará mantém um número de WhatsApp para receber denúncias de ações criminosas em todo o Estado. A população pode enviar mensagens de texto, áudios, fotos e vídeos para o número (85) 98969-0182.

As denúncias também podem ser feitas, por meio de ligação gratuita, para o 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). O sigilo e o anonimato são garantidos.

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