Polícia Civil elucida latrocínio de servidora pública e prende grupo de mulheres suspeitas do crime

29 de novembro de 2019 - 17:26 # # # #

Três mulheres foram presas pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) por participação no latrocínio que vitimou uma servidora pública, na cidade do Eusébio – Área Integrada de Segurança 13 (AIS 13) do Ceará, na última quarta-feira (27). As prisões, que ocorreram em Fortaleza e na Região Metropolitana da Capital, foram realizadas após investigações coordenadas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Uma das presas trabalhava como diarista na residência da vítima. Uma quarta envolvida foi flagranteada por receptar objetos roubados do latrocínio.

Após tomar conhecimento sobre a morte de Liduína Maria Júnior Rios (60), os policiais civis especializados passaram a diligenciar e chegaram ao nome da primeira envolvida: Maria Aparecida Pereira Nascimento (30), conhecida por “Cida”. Conforme as apurações, a mulher trabalhava como faxineira na casa de Liduína. Ela foi localizada em um imóvel na comunidade da Babilônia, no bairro Passaré (AIS 7) de Fortaleza, nessa quinta-feira (28). No local, também foi encontrada a companheira de “Cida”, Adriana Lúcia Bianchi (28), que foi apontada como uma das partícipes da ação criminosa.

Após uma busca na casa, os policiais civis encontraram diversos bens que pertenciam àLiduína, tendo ambas confessado envolvimento no latrocínio. Com as duas prisões, a Polícia Civil chegou à Jéssica Karoline Ferreira Sabino (27), no bairro Conjunto Jereissati, na cidade de Pacatuba (AIS 12) do Ceará. Ao chegarem à residência de “Karol”, como é conhecida, os policiais civis perceberam que a suspeita aparentou muito nervosismo. Também por meio de uma revista no local, a equipe recuperou mais objetos pertencentes à vítima, como anéis, pulseiras e um notebook.

Segundo as apurações do DHPP, o intuito do crime era roubar uma suposta quantia de R$ 60 mil que as criminosas suspeitavam que a vítima possuía em sua conta. No entanto, ao descobrirem que a mulher tinha um valor bem inferior, as suspeitas decidiram matar a servidora para acobertar o delito. As três, sem antecedentes criminais, foram levadas ao DHPP, onde foram autuadas em flagrante por latrocínio.

A receptadora

A quarta pessoa presa foi Nadja Maria de Araújo Lopes (46) – sem antecedentes criminais –suspeita de receptar mais bens levados pelo trio latrocida após o crime. Ela foi encontrada em um apartamento também na comunidade Babilônia. Com ela, foram encontrados objetos como relógios e roupas. Ela também foi autuada no DHPP, mas por receptação.