Abips/SSPDS promove reflexão e atividades físicas para servidoras e colaboradoras no dia dedicado a elas

8 de março de 2024 - 18:35 # # # #

Texto e fotos: André Gurjão - Ascom SSPDS

Nem toda mulher é igual e a gente pode provar que cabem várias em cada uma delas. Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, conversamos com as servidoras, funcionárias e colaboradoras da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) sobre os desafios de ser mulher no mundo de hoje. Entre uma atividade física e outra, dentro do evento promovido pela Assessoria de Assistência Biopsicossocial (Abips), elas revelaram o que as fazem se sentirem mulheres e como lidam com os desafios de uma realidade que ainda privilegia os homens.

“Embora saibamos que todos os dias são os ´Dia da Mulher´, hoje é uma data para lembrarmos da luta das mulheres, dos espaços que ocupamos; mas também valorizar as nossas mulheres como seres integrais, enquanto saúde e também autocuidado”, aponta a psicóloga e coordenadora da Abips, Bruna Gadelha. “Hoje, tivemos aulas de pilates solo e de ritmos no Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), mas também já tivemos rodas de conversa e estamos levando, durante todo o mês de março, atividades para outros órgãos e vinculadas da SSPDS”, complementa.

“No dia a dia é um pouco mais difícil parar e dar uma cuidada, tudo é muito mais complicado. Não só o trabalho em si, você tem a casa e outras demandas que exigem muito esforço. Então, hoje tivemos a chance de olhar um pouco mais para si, para cuidar da mente e do físico – e também exigir o respeito dos homens”, agradece pela oportunidade Alehandra Oliveira Castro, assessora jurídica da SSPDS, que interrompeu, por alguns minutos, a aula de ritmos para também dar a própria opinião sobre o papel atual da mulher na sociedade.

“Hoje em dia, a mulher não ocupa uma só função, como antigamente, quando as mulheres eram donas de casa e mães. A mulher está mais ativa e produtiva e está presente em várias áreas e funções. Elas são delegadas, policiais militares, servidoras públicas e, acima de tudo, elas passaram a liderar equipes e órgãos públicos e privados. Não é só aquela mulher que ficava em casa cuidando dos filhos. Hoje, tanto ela tem uma profissão como cuida da casa e do filho, além de outras funções que também acaba assumindo”, descreve sobre a jornada dupla ao ser mulher.

“A gente está redescobrindo nesse equilíbrio do Ser Mulher. Antes, as mulheres eram voltadas para os trabalhos domésticos e aí tivemos o desafio de sair de casa e conquistar o mundo. Em vez de dividirmos as tarefas, acumulamos todos esses papéis. Acho também que nenhuma mulher é igual e que a Segurança Pública é um dos locais onde essa pluralidade se manifesta. É uma área ainda muito masculinizada, no entanto temos mulheres que desempenham bem o papel de policial. A nossa missão é aproveitar o toque que cada uma traz e aperfeiçoar esse convívio”, conclui Bruna Gadelha.

Todas elas possuem voz própria

“Sou dona de casa, mãe de duas filhas maravilhosas e, agora, sou avó de uma menininha de cinco anos; então me considero uma mulher super-padrão. Uma mulher trabalhadora, virtuosa e cheia de qualidades”, contrapõe Gisélia Tabosa Maia. Ainda assim, a colaboradora da Coordenadoria de Segurança Orgânica e Logística (Cosol) da SSPDS, que declaradamente adora conversar, demonstra indignação quando lembra que ainda existem casos de violência doméstica.

“Eu acho que, quando o homem e a mulher não se dão bem, a melhor coisa é se separar. Você vê que não está dando certo, procura outra qualidade de vida, outra pessoa para ser feliz e deixa a outra pessoa ser feliz. É aquela história. A gente tem que ter o padrão do marido, mas se não está tendo diálogo, não está tendo conversa, não está tendo um para o outro, é melhor se separar e cada um viver sua vida do jeito que a pessoa seja feliz”, conclui Gisélia.