Supesp participa de conferência on-line do Ministério da Justiça sobre pessoas desaparecidas

1 de novembro de 2023 - 16:54 # # # #

Em encontro por videoconferência, na manhã desta quarta-feira (1º), o superintendente de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), Nabupolasar Feitosa, representando o secretário da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS/CE), Samuel Elânio, participou da 5ª Reunião das Autoridades Centrais da Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, a partir da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

Além do superintendente da Supesp, estiveram presentes a assessora da Diretoria de Pesquisa e Avaliação de Políticas de Segurança Pública (Dipas/Supesp), Priscila Falconeri, que também integra o Comitê Estadual de Enfrentamento ao Desaparecimento de Pessoas, e Luís Rodrigues, delegado titular da Delegacia especializada em desaparecimento de pessoas. 

Durante o encontro, foram discutidas várias pautas como a apresentação da equipe responsável pela Coordenação de Políticas sobre Pessoas Desaparecidas e o mapeamento do contexto da política em nível estadual, com a utilização de slides que demonstraram as informações dadas a partir da compilação dos dados coletados via formulário que foi respondido por 23 unidades federativas do país. Na ocasião, também foi apresentado o Projeto de Busca de Pessoas Desaparecidas e do Alerta Amber, que está sendo testado como uma espécie de projeto piloto em três estados, Minas Gerais, Distrito Federal e Ceará, bem como o planejamento do Plano Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas (PNBPDes).

Ainda foi informado que, em dezembro de 2023, será lançado o Caderno Temático de Referência: Investigação e Busca de Pessoas Desaparecidas e divulgada a data dos dias 6 e 7 de dezembro de 2023 para a 6ª Reunião ACEs e 1º Encontro Técnico da PNBPDes e a inclusão de dados sobre desaparecimento e localização de pessoas entre os 28 indicadores enviados para a Senasp. 

Em sua participação, o superintendente da Supesp levantou a importância de se classificar os tipos de desaparecimentos com a finalidade de focar esforços e políticas públicas de forma mais eficiente para solucionar os casos de desaparecimento em todo o país e, também, a possibilidade de averiguar quais estados utilizam o reconhecimento facial para a identificação de pessoas desaparecidas. 

“É preciso ter essa classificação para que a qualidade da informação sobre pessoas desaparecidas possa ser mais eficiente, não apenas para as famílias, mas para os próprios órgãos possuírem uma estatística mais qualificada e correta”, explicou o superintendente, citando o exemplo da queda da barragem de Brumadinho/MG, onde já se sabia que existiam pessoas desaparecidas e mortas em razão daquele acidente.