Alvos da “Operação Motors” são presos preventivamente pela Polícia Civil na Capital
18 de maio de 2021 - 14:43 #Investigação #Operação #PCCE #Polícia Civil
Dando continuidade aos trabalhos investigativos sobre um grupo criminoso especializado em adulterar, clonar e vender veículos oriundos de roubos, a Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) deflagrou a segunda fase da operação “Motors”, que resultou nas prisões preventivas de três alvos capturados temporariamente na primeira operação, registrada no dia 30 de março deste ano. As decisões judiciais foram cumpridas nessa segunda-feira (17), no bairro Dom Lustosa, João XXIII, e no bairro Guaribara, em Maranguape, pertencentes às Áreas Integradas de Segurança 6 e 12, respectivamente. Outros dois suspeitos, que são apontados como chefes do esquema criminoso, tiveram os mandados de prisão preventiva cumpridos em unidades prisionais.
Os alvos identificados como Diana Portela Aguiar (34), que possui antecedentes por receptação; Fernando Cesar Alves Ribeiro Junior (28), vulgo “Júnior”, que já responde por receptação e furto, são apontados pela Polícia Civil como os chefes da organização. Na primeira fase da operação, o casal foi preso em flagrante em posse de diversas placas e documentos em branco e falsificados. O casal, que assumiu o esquema criminoso aos policiais, já se encontra preso desde o dia 30 de março deste ano. Diante dos trabalhos investigativos, os policiais civis solicitaram a prisão preventiva deles, que foi cumprida ontem (18), dentro do sistema prisional.
Outros três alvos da operação que já haviam sido presos temporariamente no dia 30 de março foram capturados mais uma vez. São eles: Francisco Erlon Lessa da Silva (44), o “Negão”, que não possuía antecedentes criminais; Francisco Jeová Magalhães Dias (52) – ambos eram responsáveis pela comercialização das placas falsificadas – e Luiz Vitor Santos da Silva (22), que é apontado pelos investigadores como responsável por guardar as motos, após os veículos serem roubados. Com isso, os três foram conduzidos à Delegacia de Roubos e Veículos e Cargas (DRFVC), onde tiveram os mandados de prisão preventiva pelos crimes de roubo majorado e por integrar associação criminosa cumpridos.
Esquema criminoso
O grupo era investigado desde 2019 quando os policiais civis foram acionados por uma vítima, que flagrou uma motocicleta clonada igual à sua. Desde então, a Polícia Civil identificou que o “modus operandi” da associação criminosa consistia no roubo das motocicletas que, em seguida, eram escondidas em casas (algumas delas desocupadas). As motos eram guardadas durante o tempo necessário para que eles se certificassem que os veículos possuíam algum tipo de rastreador. Após esse período, os veículos eram adulterados, tendo chassi e número de motor adulterados. Os trabalhos acerca deste grupo criminoso continuam a fim de capturar os demais partícipes.
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Denúncias
A população pode contribuir com as investigações repassando informações que possam auxiliar os trabalhos policiais. As denúncias podem ser feitas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS); ou pelo número (85) 3101-2489, da DRFVC. O sigilo e o anonimato são garantidos.