Secretário André Costa realiza palestra no IV Congresso Nação Jurídica de Direito Penal

13 de setembro de 2019 - 19:18 # # # # # #

Fotos: Cícero Oliveira/SSPDS

Na ocasião, o gestor apresentou o modelo cearense de tecnologia voltado à segurança pública

Estudantes, advogados, professores e simpatizantes de Direito Penal, de diversas faculdades e universidades do Ceará e de outros Estados do Brasil, tiveram a oportunidade de conhecer o modelo cearense de tecnologia voltado para segurança pública, que tornou o Ceará referência nacional. Nesta sexta-feira (13), o secretário André Costa destacou em sua apresentação diversos fatores que transformaram o Ceará em celeiro inovador e exportador de ferramentas desenvolvidas pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), em parceria com o Departamento de Computação da Universidade Federal do Ceará (UFC). Mais de 800 pessoas estiveram presentes no Hotel Praia Centro, no bairro Praia de Iracema, em Fortaleza, local onde está sendo realizado o evento. O congresso ocorrerá entre os dias 13 e 14 de setembro.

Formado em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC), André Costa pontuou a importância da discussão do tema segurança pública com o universo acadêmico, principalmente com estudantes e professores do curso, que lida com o conjunto de leis que regem o país. O gestor pontuou que a redução nos índices de criminalidade foi possível por meio do direcionamento de esforços e recursos para áreas críticas, além de uma série de inovações tecnológicas. O secretário ressaltou que nenhum acordo com grupos criminosos foi realizado, sendo, as reduções, total responsabilidade do trabalho realizado pela SSPDS, em parceria com a Secretária de Administração Penintenciária (SAP) e outras forças de segurança. “Em todo momento, mesmo nos períodos de crise, deixamos claro para os criminosos, que a lei deveria ser obedecida e que o Estado não iria recuar”, afirma o secretário.

Com resultados expressivos alcançados nos índices de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), roubo de veículo, roubo de carga e furtos, a expertise cearense levou o Estado a ser escolhido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) a coordenar os trabalhos para expandir os sistemas para todas as unidades da Federação. Jamile Soares (17), que sonha em cursar Direito, gostou muito da fala do secretário André Costa e pontuou o quão importante era a explanação dos trabalhos para a sociedade. “Nós, cearenses, muitas vezes não sabemos os avanços tecnológicos que ocorre na segurança pública. Fiquei surpresa em saber que somos referência nacional”, afirmou. Já o acadêmico de Direito, Robson Oliveira, disse que a palestra foi extremamente positiva, pontuando que o atual gestor da pasta valoriza bastante a tecnologia e a valorização policial. “O investimento colocado em tecnologia, nos coloca à frente no combate à criminalidade”, ressaltou.

O delegado Leonardo Barreto e a delegada Anna Victória, ambos da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), também participarão do evento, que contará com mais 12 palestrantes selecionados para transferir o máximo de conhecimento aos participantes do congresso.

Referência Nacional

No dia 20 de agosto, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) entregou os quatro primeiros sistemas desenvolvidos pela SSPDS eUFC para a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do MJSP. O órgão federal ficará responsável por repassar as tecnologias que vêm contribuindo para os bons resultados em território cearense para os demais Estado. São eles: Sinesp Big Data: Big Data com tecnologias e soluções para execução em larga escala; SinespGeo: sistema de georreferenciamento das ocorrências em relação ao tempo e o espaço em que são registradas; Sinesp Tempo Real: acompanhamento de ocorrências em tempo real, detecção por sensores, câmeras de segurança, monitoramento inteligente; Sinesp Busca: permite busca de informações em boletins de ocorrências de outros estados e municípios. O investimento total da iniciativa é de R$ 32 milhões, que serão destinados à criação de ferramentas de inteligência artificial, nos próximos quatro anos.