Secretário da SSPDS apresenta Big Data para servidores da Sefaz

9 de maio de 2019 - 17:59 # # # #

 


Com o objetivo de apresentar as soluções tecnológicas desenvolvidas pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o secretário da pasta, André Costa recebeu a secretária da Fazenda do Estado do Ceará, Fernanda Pacobahyba, na tarde dessa quarta-feira (08). Uma das ferramentas mostradas pelo gestor da SSPDS, e que tem impactado positivamente nos indicies criminais de todo o Estado, foi o Big Data “Odin”, que é desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A visita, que contou ainda com a participação de em torno de 15 gestores fazendários, também foi acompanhada pelo superintendente de Pesquisa e Estratégia da Segurança Pública (Supesp), Aloísio Lira; e da secretária executiva de Planejamento e Gestão Interna da Sefaz, Sandra Machado. Uma das estruturas apresentada a secretária e aos demais servidores fazendários foram às dependências da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops), que recebe mais de 16 mil ligações por dia e integra 13 órgãos de atendimento emergencial, como Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), entre outros.

Já no Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), o secretário da SSPDS mostrou o funcionamento do Big Data, que tem colocado o Ceará em posição de destaque aos demais estados da Federação. O “Odin” é capaz de analisar, em alta velocidade, cerca de três mil tipos diferentes de dados, que ficam à disposição dos gestores por meio de um painel analítico chamado Cerebrum.

O professor doutor da UFC e integrante do grupo que desenvolveu o Big Data, José Antônio Macêdo, disse que a ferramenta é um suporte, mas não resolve sozinha os problemas. “É preciso estratégia. O sucesso desse projeto se deve às parcerias”, disse.
“Aproveitamos para mostrar um pouco do que já montamos nessa parte de soluções tecnológicas, pois sempre discutimos e buscamos entender, por exemplo, o que as Polícias Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros e a área de inteligência precisam. Dessa maneira, produzimos as soluções customizadas para cada área. Com isso, desde o início do projeto sempre pensamos na área fiscal, porque quando falamos em organização criminosa, envolve a parte financeira. Por isso, essa necessidade de aproximação com a Sefaz”, destaca André Costa.