DHPP desvenda morte de empresário na Capital e prende três suspeitos

16 de janeiro de 2019 - 17:09 # # # #

A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), por meio de investigações da 10° Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), desvendou toda a trama por trás da morte do empresário Leonardo Alcântara de Jordão (39), crime ocorrido no dia 4 de janeiro deste ano, no bairro Guararapes (Patriolino Ribeiro), em Fortaleza, na Área Integrada de Segurança 10 (AIS 10). Três suspeitos de envolvimento no crime de morte foram presos e indiciados por homicídio qualificado. O caso é considerado pelos investigadores como elucidado com autoria definida e materialidade do delito comprovada.

De acordo com os primeiros levantamentos colhidos no local de crime, a vítima estava em um veículo, no banco do passageiro, acompanhado do seu motorista, identificado por Jeferson Souza Vieira (23), quando foram surpreendidos por suspeitos armados, que chegaram ao local em um carro. Os indivíduos efetuaram vários disparos e atingiram a vítima, que veio a óbito no local. Nenhum pertence foi roubado e apenas o motorista sobreviveu ao episódio. A princípio, os policiais não descartaram latrocínio como uma das linhas de investigação.

Com o aprofundamento das diligências, as equipes do DHPP chegaram ao nome de Francisco Diego Cunha Ferreira (25), sem antecedentes, e apontado como executor. Horas depois do crime, o suspeito foi preso em flagrante. Diego confessou envolvimento no crime, alegando uma dívida que tinha com o empresário. Fato não comprovado nas investigações, o que levou os policiais a acreditarem em um mandante por trás do crime. A Polícia Civil não descarta a participação de outro suspeito na cena do crime, também executor.

No curso das apurações acerca do caso, com a tomada de depoimentos e diligências investigativas, a 10ª Delegacia concluiu que o motorista da vítima estava envolvido na trama, tendo inclusive repassado informações sobre a rota que faria com o empresário no dia do crime e a simulação da cena que faria para executar o plano de matar Leonardo Jordão. Em depoimento, Jeferson confessou que repassou o trajeto que faria com o patrão para os executores. Durante as investigações, foi possível verificar que o motorista estava devendo dinheiro ao patrão, por ter contraído uma dívida decorrente de saídas noturnas em eventos que ele frequentava junto com o empresário.

O terceiro preso suspeito de participar do crime é o sócio da vítima Ricardo Rocha da Silva (40), sem antecedentes criminais. Para a Polícia Civil, o sócio estava insatisfeito com a divisão dos lucros da empresa da qual dirigiam. De acordo com as investigações, ele e o motorista planejaram a trama e entraram em contato com os demais suspeitos para executar o plano criminoso.

Com a elucidação do caso, o inquérito policial será concluído e remetido ao Poder Judiciário. Jeferson, Diego e Ricardo foram indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe e irão responder aos crimes em reclusão. Tanto Jeferson, quanto Ricardo foram capturados por força de mandados de prisão solicitados pelo DHPP.