Envolvidos em homicídio são capturados logo após o delito na AIS 5
27 de janeiro de 2016 - 17:40
Em menos de uma hora após um homicídio, o autor do crime foi preso e, em seguida, um adolescente que deu apoio ao delito foi apreendido. O caso ocorreu no início da manhã de hoje (27) e foi registrado na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Luiz Gustavo Ferreira Lima (23), conhecido como “Cobra”, que responde por tráfico de drogas, associação criminosa e roubo, foi preso pouco depois de 8 horas, pelo homicídio de Francisco Moreira de Andrade (43), cometido às 7h30min. A vítima foi morta a tiros, na Rua Ayrton Senna, na comunidade Conjunto Renascer, bairro Mondubim – Área Integrada de Segurança 5 (AIS 5) de Fortaleza.
“Cobra” foi capturado por policiais militares próximo ao local do delito, quando tentava empreender fuga. Ele confessou a autoria do crime, alegando que a vítima o havia ameaçado, após um desentendimento entre os dois no ano de 2013. O infrator disse ainda que é foragido da Casa de Privação Provisória de Liberdade 1 (CPPL1), desde o final de 2015.
Dando continuidade às diligências sobre o caso, por volta de 11 horas, policiais civis da DHPP e do 19º Distrito Policial, em parceria com militares, efetuaram a apreensão de um adolescente de 15 anos, que possuía mandado de busca e apreensão em aberto por roubo. O menor confessou que cedeu a casa para “Cobra” dormir e amanhecer já no intuito de matar Francisco Moreira, sendo tudo planejado, e reforçou ainda que o crime foi cometido pelo preso.
A arma usada na infração – um revólver calibre 38 – não foi localizada. “Cobra” disse à Polícia que jogou o objeto em um matagal próximo à casa do menor, que fica no Beco do Fumo, ainda no Conjunto Renascer. O adolescente foi encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) e autuado em flagrante em um Ato Infracional por homicídio. O adulto foi conduzido à sede da DHPP e indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil e sem chance de defesa da vítima. As investigações sobre o delito continuam. Seis pessoas já foram ouvidas no inquérito que apura o caso.