Secretarias negam sumiço de placas de máquinas caça-níqueis

10 de novembro de 2010 - 10:06


Equipamentos foram encaminhados pela secretaria de segurança, em 2008, à Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social para reutilização de componentes eletrônicos dos caça-níqueis

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), reforça desconhecer as informações referentes ao sumiço de placas constantes de 300 máquinas caça-níqueis, conforme informações publicadas por parte da imprensa hoje, 9 de novembro. A SSPDS esclarece que, no período de julho a novembro de 2008, encaminhou à Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), mediante autorização judicial, 223 máquinas apreendidas em bingos que funcionavam clandestinamente.

O objetivo da entrega era o de retirar das máquinas todos os componentes eletrônicos que pudessem ser reutilizados em equipamentos da STDS, o que foi feito segundo informações da assessoria de imprensa da referida secretaria. O restante das máquinas, a “carcaça” dos equipamentos, voltará para a secretaria para, em momento oportuno e determinado pela Justiça, ser dado o destino final aos equipamentos considerados inservíveis.

O titular da Delegacia de Defraudações e Falsificações, Jaime de Paula, por sua vez, afirma que não recebeu nenhuma máquina do tipo caça-níquel para ser inspecionada. A solicitação de uma perícia foi solicitada pelo delegado e será realizada tão logo as carcaças dos equipamentos retornem à STDS para, como dito, ser dado destino dado pela Justiça.

Destaca-se que o envio de tais equipamentos à STDS e à Secretaria da Cultura (Secult) foi autorizado pelo titular da SSPDS, Roberto Monteiro, mediante conclusão de uma comissão composta em 2008 por servidores da Polícia Civil, para dar um melhor encaminhamento aos equipamentos considerados inservíveis ou que se encontrassem em hasta pública. À época, a autorização judicial foi garantida pelo desembargador Rômulo de Deus.

Ressalta-se que a matéria de denúncia em nenhum momento explica que tipo de placas custariam R$ 7 mil; se placas-mãe; de rede ou de vídeo. A SSPDS e a STDS lamentam as acusações infundadas feitas contra um trabalho social que, ao invés de por fim à totalidade dos componentes eletrônicos, deu nova destinação a parte dos mesmos dentro da Administração Pública.

Mais informações

Marcos Cavalcante (Ascom/SSPDS) Fone: 3101-6519
Carlos Eugenio (Ascom/STDS) Fone: 3101-2089