CBMCE atua no rescaldo de incêndio no Parque do Cocó; PC-CE e Pefoce investigam as causas

19 de novembro de 2021 - 17:09 # # # # # # # #

Desde a última quarta-feira (16) até esta sexta-feira (19), uma força-tarefa atua na ocorrência de incêndio no Parque Estadual do Cocó. A ação no rescaldo dos focos conta com profissionais das Forças de Segurança que se dedicam ininterruptamente. Ao todo, 155 bombeiros militares do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE), distribuídos em 31 equipes, uma aeronave Fênix 09 da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS) e de brigadistas florestais da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) atuam na ocorrência. Para apagar as chamas foram utilizados 205 mil litros de água. 

“A atuação em incêndios de vegetação, como esse que ocorreu no Parque do Cocó, possui algumas características peculiares. Agora acontece o rescaldo para minimizar qualquer risco na área”, ressalta o coronel comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE), Ronaldo Roque. 

Além da atuação de bombeiros militares do 1º Batalhão do CBMCE, a ocorrência teve ainda o apoio de seis viaturas de combate a incêndio e da aeronave Fênix 09, da Ciopaer. O helicóptero foi empregado para conter o fogo, realizando 118 lançamentos de 64.310 litros de água, por meio do Bambi Bucket, bolsa utilizada para captar água e arremessá-la sobre as chamas.  

Investigação das causas 

As causas do incêndio serão definidas após um trabalho rigoroso de perícia que começou a ser feito pela Perícia Forense do Ceará (Pefoce), na tarde desta sexta-feira (19). A Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) investiga o caso, por meio da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA). Possíveis especulações sobre os motivos para a ignição do fogo é precipitada. 

Sobre o incêndio

O fogo foi debelado na tarde dessa quinta-feira (18) e ocorreu próximo às margens do Rio Cocó. Por ser um terreno com área de mangue, o acesso dos caminhões do CBMCE ficou restrito, fazendo com que os bombeiros militares fizessem o combate de forma manual. 

Para o processo de rescaldo do terreno, os bombeiros militares trabalham em pontos estratégicos para retirar o combustível natural do fogo, limpando o capim seco e deixando uma área em terra batida, cortando a velocidade do fogo por conta das correntes de ar da região. 

“Estamos realizando o rescaldo que deve durar por mais algumas horas devido ao terreno brejoso. Contamos com 35 bombeiros militares em sete equipes. Por isso, trabalhamos agora com a movimentação do terreno para evitar proliferação da fumaça”, explica o coronel Ronaldo Roque.